FUNCIONÁRIOS TEMPORÁRIOS NÃO RECEBEM SALÁRIOS EM ÓBIDOS

Neste artigo o autor relata aspectos do sofrimento dos funcionários temporários que a mais de dois meses não recebem salários em Óbidos...

FUNCIONÁRIOS TEMPORÁRIOS NÃO RECEBEM SALÁRIOS EM ÓBIDOS

Nos últimos dias fomos tomados de enorme preocupação acerca do tempo e a necessidade. Mas, não se trata de qualquer tempo. Não vamos tratar aqui do tempo que percebemos sobre nossa existência e que vemos ao olharmos um bebe que nasce, cresce, envelhece e depois perece, no ciclo magnífico da vida.

O tempo que nos preocupa agora é aquele em que homens e mulheres que lutam para garantir com que sua existência possa ocorrer na mais tranquila, mesmo que simples, coerência e que sua sobrevivência esteja relacionada aos recursos que advém do fruto de seu trabalho e que sua luta, dia após dia, sol atrás de sol seja fortalecida no intuito de garantir a sua sustentabilidade e dos seus dependentes.

Mas como garantir com que esse tempo possa favorecer a supremacia do trabalho para suprir a sobrevivência se eu não recebo meu salário já que eu sou temporário?

É esse dilema que vivem centenas de funcionários públicos que a dois ou três meses trabalham e não recebem os pagamentos através da prefeitura de Óbidos. O pior de tudo é que nem mesmo os contratos de muitos desses funcionários foram assinados.

Acreditamos que essa é uma situação delicada que precisa ser resolvida o mais breve possível, pois nos parece impossível um pai ou mãe sustentar sua prole sem recursos em meio aos graves problemas em que passa nosso país e que para quase tudo há necessidade de dinheiro.

Também não da para fazer qualquer discurso acerca do assunto, tipo “o temporário não recebe porque não tem contrato”. Ora, todos devem saber que cabe à administração pública providenciar os contratos e efetivar o pagamento, e sinceramente, em algum momento de nossas vidas profissionais, muitos de nós já fomos temporários e sabemos que trabalhar e não receber salário, o que lhe cabe de direito, afeta profundamente o profissional, sua relação com o trabalho e principalmente sua família. E entendemos que qualquer profissional que vê um filho com fome, não pode estar em paz, por isso acreditamos enormemente que essa situação tem que ser evitada, mas para que o problema não permaneça é fato que sejam providenciados os contratos e os pagamentos de todos os temporários urgentemente…

Por Márcio Rubens

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Historiador, Blogueiro e Social Media...

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1 Comentário

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