7ª URE E O DESCASO COM A ESCOLA MAURÍCIO HAMOY EM ÓBIDOS

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7ª URE E O DESCASO COM A ESCOLA MAURÍCIO HAMOY EM ÓBIDOS

A que ponto pode chegar o descaso do Estado para com uma comunidade complexa que envolve diversos Bairros (Cidade Nova, Bela Vista, Lourdes, São Francisco, Engenho Novo, Santo Antônio, São José Operário, Perpétuo Socorro etc…) no município de Óbidos?

Esse é o quadro que se apresenta hoje envolvendo a atual Diretora da 7ª URE (Unidade Regional de Educação) de Óbidos em relação à Escola Maurício Hamoy. Na verdade é uma situação que se apresenta sem a devida atenção desde a ocupação do estabelecimento de ensino há mais de dois anos após a interdição do antigo Prédio da Escola São José, sito no Centro desta Cidade e oficializada através da Portaria Nº 05/2016-SAEN do dia 16 de fevereiro de 2016, completando exatos dois anos hoje de efetiva criação.

Diversos são os fatores que complicam a situação do estabelecimento de ensino, tais como: há a necessidade de contratação imediata de funcionários veja o quadro abaixo.

 

FUNÇÃO DISPONÍVEL NECESSIDADE
ASG 1 8
AUX. ADM. 3 3
VIGIA NOTURNO 1 3
TÉCNICO EM EDUCAÇÃO  2 1 M

 

Essa situação desagradável fez com que em muitos dias do ano letivo de 2017 não houvesse merenda para os alunos nos diversos turnos, mesmo que houvesse merenda na dispensa, não havia merendeiras (os) para cozinhar.

Além de funcionários, há também a necessidade de equipamentos e matérias para atender a demanda do educandário. Inclusive sobre essas carências da Escola, diversos tem sido os documentos encaminhados solicitando providências, mas sem a adequada resposta. Porém, recentemente, em 08 de janeiro, foi feito um pedido ao Ministério Público para que o Estado (SEDUC) possa resolver a situação (cópia do doc. Anexo).

É necessário lembrar sobre equipamentos e materiais que se tratam de: Internet para alimentar o Sistema da Seduc ,computadores, impressoras, data show, tv’s, tela de projeção retrátil, estabilizadores, livros, revistas, dvd’s, bancadas, caixa amplificada, microfones, etc…

Houve também um problema sério de falta de água encanada que também foi informado ao Ministério Público, uma vez que não foi incluído no Projeto de Construção da Referida Escola a Construção de Um Poço Artesiano, sendo que foi necessária a utilização de Água da COSAMPA, que é bastante precário no Bairro São Francisco onde a Escola foi Implantada, dificultando a continuidade das atividades escolares nesse contexto.

Por outro lado, há a demanda de Reforma e de Conclusão da Obra da Escola que ainda precisam de atenção: quadra coberta, luminárias internas e externas, reforma do vestiário esportivo devido apresentar Rachaduras, etc…

De acordo com informações todos os anos a situação se repete e o que não é entendido é o porquê que para atender a demanda da outra Escola Estadual no município (Escola São José), normalmente há contratações, inclusive ainda neste mês houve a contratação de mais 6 funcionários, o que pode representar tratamento diferenciado da URE em relação as duas escolas.

Já faz um bom tempo que foi pedido a nomeação de dois profissionais: Laildo Jefferson Ribeiro Ferreira e José Dinanci Costa Cerdeira para completar o quadro da Gestão escolar, mas, até o momento não saiu a Portaria dos mesmos. Enquanto isso, a escola segue apenas com um Diretor – o que negligencia a Portaria de Lotação da Seduc em que deveriam ser (Um Diretor e Dois Vice-diretores) considerando o número de alunos – com quadro insuficiente de pessoal de apoio e com falta de recursos financeiros, sendo necessário o Diretor pagar despesas da Escola com recursos próprios ou viver pedindo doações a terceiros.

Na verdade temos observado os trâmites da administração e consideramos que não tem sido de grande utilidade pública o Modelo de Gestão atual da URE, o que se comprova pelo desligamento do Município de Alenquer desta Unidade Regional (URE) e sua incorporação à Regional de Monte Alegre.

Assim, se não há respostas efetivas às demandas deste Educandário e aos municípios da Regional (a 7ª URE foi responsável pelo gerenciamento da Educação em sete municípios: Óbidos, Juruti, Oriximiná, Faro, Terra Santa, Curuá e Alenquer. Recentemente Alenquer foi atrelada à URE de Monte Alegre).

É necessário que os problemas de pessoal sejam resolvidos imediatamente. Para tanto, todas as pessoas que podem colaborar para a mudança nesse quadro de descaso seja bem vinda, inclusive o senhor Gustavo Hamoy, recentemente contratado para o Centro Regional de Governo do Baixo Amazonas, com sede em Santarém possa vir a intervir no sentido de solucionar os problemas da Escola Maurício Hamoy, em Óbidos.

Já em relação ao contexto de gestão da 7ª URE, entendemos que o descaso diante de uma escola nova, com mais de 600 alunos e diante dos demais municípios da Regional, que em 2017 de acordo com o Censo Escolar contou com 11.856 alunos o que multiplicado por três: pai, mãe e aluno envolvem no mínimo 35.568 pessoas que não podem ficar sem respostas, sem a solução das demandas escolares já que uma situação fragiliza o Estado. Nesse sentido percebemos que a permanência da Gestora torna-se insustentável.

No intuito de tornar público a situação da Escola, a Direção atual agendou uma reunião com a comunidade e com a Gestora da 7ª URE, hoje, 16 de fevereiro de 2018 as 18 nas dependências da Escola. Participe.

Por Márcio Rubens

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