GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA, O FORTE DO CARNAPAUXIS

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GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA, O FORTE DO CARNAPAUXIS

Em outros momentos já comentamos sobre o Potencial Turístico e Econômico imenso que o Carnapauxis proporciona desde o final do ano.

Todos os anos, há um crescente estímulo ao consumo por conta dos Blocos Oficiais do Carnapauxis (Vai ou Raxa, Mirim, Serra da Escama, Águia Negra, Xupaosso, Unidos do Morro e Virgens) e do Bloco Pai da Pinga que promovem um grande processo de geração de emprego e renda em torno do Carnaval. Claro que os blocos alternativos também sua contribuição.

Esse aspecto econômico envolve, por exemplo: a confecção de fantasias, fobozinhos, comidas, bebidas, transporte, estadia, pó branco ou colorido, espumas, em supermercados, taxistas e mototaxistas, a coleta de latinhas e sua posterior venda o que aconteceu em 2018 em pleno Fobódromo.

É preciso que busquemos fazer observações sobre a amplitude dos efeitos econômicos para o município sobre o período, uma vez que, se não tivermos a exata percepção desse fato estaremos fadados ao discurso equivocado de que “O Carnapauxis é despesa e não investimento”.

Ao não buscar aprofundar o entendimento de que os investimentos necessários ao Carnapauxis são essências para agregar uma serie de retornos sócio culturais e de geração e emprego e renda nos perdemos em perspectiva equivocada de um imediatismo tosco e sem foco.

Basta observarmos quantos vendedores ambulantes acompanham os blocos, quantos barraqueiros vendem seus produtos na Praça do Sesquicentenário, na Praça Frei Rogério, no estacionamento daquela Praça, nos Boxes da Feira do Produtor Rural, quantos ambulantes vendem diversos produtos pelas ruas durante o período, não só no Oficial, mas sim desde o final do ano; quantos abadás ou roupas de grupo que se caracterizam só para brincar o Carnaval dos Pauxis são produzidos aqui mesmo por empresas locais?

Sobre este aspecto, vestimentas, conversamos com a Senhora Iza Helena Lira, sócia das senhoras Helena Amaral e Adriana Amaral da Empresa Miau e os números são significativos, por exemplo: confecção de mais de 10.000 (dez mil peças), consumo de mais de uma tonelada de tecido, contratação de 4 pessoas durante o período para dar conta de atender o aumento do volume de pedidos. Não podemos esquecer que os números são somente desta empresa, e sabe-se que as diversas outras empresas de confecção de Óbidos ficaram repletas de pedidos também…

Enfim, quanto mais observamos o comportamento da economia local durante esse período percebemos que muitas pessoas obtêm qualquer benefício financeiro e que não perceber o enorme potencial desse evento como um referencial de geração de emprego e renda dentro de uma perspectiva duradoura e não fazer os investimentos necessários para alcançar esse fim é negligenciar a sociedade obidense como um todo.

Portanto, reforçamos a ideia de que fazer o Carnaval dos Pauxis requer planejamento, foco e investimentos com objetividade, pois se a situação econômica local não disponibiliza emprego e renda regular para a população, obrigando com que muitos deixem esta terra e família, que os recursos empregados no Evento sejam pensados e articulados no sentido de fazer com que a sociedade possa obter diversas formas de geração de emprego e renda, inicialmente temporários, mas que possam possibilitar a efetivação dos mesmos em médio e longo prazo.

Por Márcio Rubens

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Historiador, Blogueiro e Social Media...

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