VENDA DE SENTENÇAS NO ALVO DA PF
Além da denuncia da Revista Veja em 18/10/2024. Hoje, 24/10 o País recebeu a notícia no G1 que 5 Desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul foram afastados das funções por conta de investigação de venda de sentenças no referido Estado.
Tem sido objeto de investigação no Brasil a venda de sentenças judiciais. O assunto ganhou destaque desde o último dia 18 de outubro de 2024 quando a Revista Veja publicou um artigo sobre o suposto envolvimento de um Ministro do STJ com uma quadrilha que pratica os crimes. Acesse o Link e leia a reportagem da Revista Veja.
Para reforçar o assunto e a investigação que tem sido praticada pelo Brasil sobre o tema, hoje, 24/10/2024, o País recebeu a notícia no G1 que 5 Desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul foram afastados das funções por conta de investigação de venda de sentenças no referido Estado. Acesse aqui.
No Brasil, a venda de sentenças é um tema delicado e ilegal. A venda de sentenças judiciais é considerada um ato de corrupção e pode ser tipificado como crime de concussão, previsto no Código Penal Brasileiro (art. 316).
A concussão é definida como o ato de exigir ou receber, para si ou para outrem, dinheiro ou qualquer outra vantagem, direta ou indireta, para fazer ou omitir ato de ofício. A pena prevista para esse crime é de 2 a 12 anos de reclusão e multa.
Além disso, a venda de sentenças pode também ser considerada um ato de tráfico de influência, previsto no Código Penal (art. 332), que tem pena de 2 a 5 anos de reclusão e multa.
É importante destacar que a imparcialidade e a independência do Poder Judiciário são fundamentais para o funcionamento da justiça no Brasil. Qualquer ato que comprometa esses princípios é considerado grave e pode ter consequências legais severas.
Se você tem conhecimento de algum caso de venda de sentenças, é importante denunciar às autoridades competentes, como o Ministério Público ou a Polícia Federal.
@Fivelando
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