ORLA DE SANTARÉM MISTURA LAZER E PEDINTE
ORLA DE SANTARÉM. No último final de semana, ao visitarmos Santarém para tratarmos de assuntos pessoais e também aproveitar a Feira Pan Amazônica do Livro que nessa terra recebe o título de Salão do Livro do Baixo Amazonas, pudemos constatar in loco que estar pela Orla daquela cidade tem vantagens e desvantagens que nos fazem refletir sobre a condição de parte daquela sociedade.
Orla de Santarém do Pará
Sabemos e muitos observam que, o elevado número de desempregados tem levado parte da sociedade às condições mais difíceis, afinal, sem emprego, logo, sem dinheiro.
Mas, até que ponto podemos perceber o reflexo dessa dificuldade social próximo a nós?
Pensamos, muitas vezes que por estarmos no meio da Amazônia, os reflexos dos problemas sociais não nos fossem tão visíveis.
Mas, ao estarmos na Orla de Santarém em um período de 22h às 0:30h e das 10:00h às 12:00h, fomos abordados por 3 pedintes, sob os mais variados pretextos.
O fato talvez não seja tão representativo só por ser abordado por pedintes, em um primeiro momento.
Mas, ao refletirmos um pouco mais percebemos que o tempo é curto demais, de quatro horas e meia, para um índice tão alto.
Assim, consideramos alguns aspectos:
A Orla de Santarém é um magnífico referencial turístico, de lazer, para a prática de atividade física, principalmente com o avanço das obras que, mesmo sendo de longa data, está se efetivando e quem ganha com isso é a população em geral.
Porém, diante de um elevado número de pedintes, acaba sendo constrangedor você buscar aproveitar o ambiente local, a Orla, e ter que ficar metendo a mão no bolso ou buscando justificativas para uma ajuda qualquer. Afinal, quem sabe qual será a reação do pedinte se você lhe negar algo?
Além do mais, o fato de o espaço ser de grande relevância para o lazer, pensamos que todos buscam relaxar e aproveitar o ambiente sem constrangimentos e ou pedintes.
Neste sentido, pensaremos duas vezes antes de ir à Orla de Santarém, aproveitar o ambiente tão bom, mas, com aspectos desagradáveis.
Por Márcio Rubens
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