FELIPE PATRONI UM DIA PARA NÃO ESQUECER
FELIPE PATRONI, UM DIA PARA NÃO ESQUECER. Alunos, corpo técnico, administrativo e educadores, comemoraram 47 anos de história, na rua, na luta, reivindicando a construção ou reforma do Antigo Prédio que encontra-se decadente.
FELIPE PATRONI UM DIA PARA NÃO ESQUECER. Era um dia ensolarado de maio de 2019, mais precisamente o dia 03 de maio.
Cumprindo as diretrizes de um comunicado que circulou nas redes sociais no dia 02.
Os jovens alunos do Educandário Municipal Felipe Patroni, no município de Óbidos, juntamente com membros do corpo técnico e administrativo, equipe de apoio e educadores, comemoraram os 47 anos de história da Escola.
Na rua, na luta, reivindicando, querendo, cobrando…
Fazendo a referência ao patrono da Escola, aquele Felipe Patroni…
“Quem foi Felipe Alberto Patroni Martins Maciel Parente
Era filho do Alferes Manuel Joaquim da Silva Martins e afilhado do Capitão-de-fragata Filipe Alberto Patroni, de quem herdou o nome. Formou em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Ao retornar para Belém do Pará, trouxe uma tipografia e com esta, fundou, em abril de 1822, O Paraense primeiro Jornal publicado no então Estado do Grão-Pará (atual Pará), com sede na cidade de Belém do Pará.
Participou de forma ativa do movimento constitucional no Brasil, sendo a província do Pará a primeira a aderir à Revolução Constitucionalista do Porto.
Foi o primeiro brasileiro a falar nas sessões da Assembleia Constituinte, em 5 de abril de 1821.
Foi delegado da Junta Provisória do Governo do Pará e Deputado Provincial pelo Pará na legislatura de 1842 a 1845″. Fonte: Wikipedia
“O periódico foi a forma que Patroni achou para mostrar ao povo a importância de uma constituição para o Estado.
Com a ajuda de sócios, O PARAENSE disseminou a independência do Brasil assim como a liberdade de imprensa.
Com adesão do Pará à independência do Brasil, o jornal deixa de existir”. Fonte: belemepoque.blogspot.com
A Comunidade e a Escola
Enfim, a comunidade escolar Felipe Patroni que vive a mais de dois anos a situação precária de não possuir um prédio adequando para atender deu alunado.
Em virtude de que o atual prédio da escola encontra-se em péssimo estado de conservação o que o que o tronou insalubre e inapropriado para atender a comunidade.
Assim, encontraram espaço vago em parte do antigo prédio da Escola São José, que também tem problemas estruturais, e alocaram esses alunos ali, nesse imóvel.
A expectativa era que logo, logo seria reformado ou construído novo prédio para o Felipe Patroni, o que não aconteceu.
Diante da situação, aquela comunidade escolar, foi às ruas cobrar mais empenho do poder público local, mais ação para que possa conseguir junto ao Governo do Estado do Pará e SEDUC, a Reforma ou Construção de um novo prédio, uma vez que, o atual está inadequado.
Há um outro aspecto que precisa ser esclarecido, aquele imóvel é de propriedade do Governo do Estado e está cedido para os obidenses, em função do acordo de Municipalização da educação básica.
Aquele processo de Municipalização repassou a responsabilidade sobre essa modalidade onde o município ficou com os alunos e com os recursos do Fundeb, mas não com as escolas.
Lembrando que à alguns anos houve todo o levantamento de situação física e estrutural de cada imóvel. a intenção era de repassar essas escolas para o município, mas, infelizmente isso não foi efetivado.
A real situação é que a Escola Felipe Patroni precisa da ação e da articulação da sociedade civil, associações, poder público municipal, deputados e senadores.
Porque talvez só assim poderá conseguir junto ao Governador os recursos necessários para o almejado fim: A Construção de uma nova Felipe Patroni.
Por outro lado o Governador pode, ao ter conhecimento do assunto, viabilizar a construção de uma nova Escola Felipe Patroni em Óbidos, e assim estaria de bem com essa sociedade…
Assim, o movimento que denominamos FELIPE PATRONI UM DIA PARA NÃO ESQUECER ficaria marcado nos anais da História de Óbidos e do Pará, não por este texto, mas, sim pelo apelo e luta da comunidade escolar, que teria siado atendida pelo Governador.
Caso contrário, a visão sobre o Governo do estado ficaria pouco satisfatória.
Por Márcio Rubens
Triste em saber que Felipe patroni está nessa situação fui aluno da escola e espero que essa escola volte a funcionar breve