EM ÓBIDOS, A PESCA É BOA

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Estar na terra Pauxis tem dessas coisas. De repente em uma tarde ensolarada do mês de março, você resolve pescar na margem do Rio Amazonas, então pega os arreios de pesca, chapéu de palha, camisa de manga para proteger do sol forte e segue.

Após alguns minutos você já se encontra no Rio colocando as iscas no anzol e com aquele olhar de esperança aguarda aquele instante de adrenalina, um puxão em sua linha que se estiver distraído, leva aquele susto imenso.

Tintia de um lado e de outro até conseguir ver qual a espécie está vindo fisgado em seu anzol – não podemos esquecer que a água cor natural de amarela Caterpillar esconde a diversidade dos olhares dos curiosos.

Mas, com tanto caquiado de repente ele surge e causa ainda mais euforia, ainda assim é preciso ter cuidado e paciência, pois o peixe só está seguro quando estiver em terra firme.

Depois de tanto fazer poesia na luta para conseguir a “boia” da família, o homem venceu finalmente e orgulhoso leva para casa o prêmio da tarde da pesca na beira do rio.

E assim, ele caminha pelas ruas da cidade exibindo seu troféu, que conquistou com linha, anzol e experiência de pescador. Ele é o senhor Walquer, que carrega para casa a belíssima Pirarara.

Por Márcio Rubens