A SÍNDROME DE DOWN E A SOCIALIZAÇÃO DO CIDADÃO

Aos 21 de março de 2017 posso dizer que tive uma grata surpresa, pois ao comemorar-se o dia Internacional da Síndrome de Down, nada mais significativo do que um profissional da educação estar em seu ambiente de trabalho, a sala de aula, e encontrar pelo menos um aluno com a SD.
Claro que o senso de observação fica aguçado imediatamente, acho que tanto da parte do profissional quanto do próprio aluno, pois nada mais natural que duas pessoas que não se conhecem, de repente se veem frente a frente e a partir daquele dia terão um longo período de convivência o que servirá, creio eu, de grande aprendizado para ambos.
Mas, em vias de ser um dia de muita relevância para todos aqueles que tem contato com pessoas que estão sob a Síndrome que é extremamente necessário que tenhamos conhecimento sobre o que se trata.
Portanto, “A síndrome de Down (SD) é uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, por isso também conhecida comotrissomia 21.
A SD foi descrita em 1866 por John Langdon Down. Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do individuo, determinando algumas características físicas e cognitivas. A maioria das pessoas com SD apresenta a denominada trissomia 21 simples, isto significa que um cromossomo extra está presente em todas as células do organismo, devido a um erro na separação dos cromossomos 21 em uma das células dos pais. Este fenômeno é conhecido como disfunção cromossômica.
O diagnóstico da SD se realiza mediante o estudo cromossômico (cariótipo), através do qual se detecta a presença de um cromossomo 21 a mais. Este tipo de análise foi utilizado pela primeira vez em 1958 por Jerome Lejeune.
(…)
Queremos destacar que a SD não é uma doença e sim uma alteração genética, que pode gerar problemas médicos associados.
Devemos olhar a pessoas com SD em sua singularidade, para que possa ter um pleno desenvolvimento enquanto sujeito”.
Então, podemos dizer que ter um aluno com essa característica é uma dádiva, pois é possível perceber diversos aspectos de suas relações com os outros alunos e diante da primeira impressão o que pudemos observar mesmo é que existe uma vontade clara em estar diante dos outros, como um cidadão, com capacidades, com acessos, porque em meio ao grupo o que temos é um conjunto de alunos e não uma pessoa separada do todo.
Assim, percebemos que um dos pontos que mais deve prevalecer nessa relação é a obrigação da escola em assegurar com que o referido aluno tenha todas as oportunidades de tornar-se um cidadão pleno em que todos seus direitos sejam garantidos.

Por Márcio Rubens

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2 Comentários

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