A CRISE DA ALIMENTAÇÃO BRASILEIRA E OS PRODUTOS ORGÂNICOS COMO SALVAÇÃO

Nos dias de hoje, quando a mídia nacional dos grandes conglomerados, já bastante desacreditada, e da pequena mídia, mas de grande abrangência através das redes sociais, sites e blogs noticiam os diversos aspectos de uma enorme crise da alimentação no país, ao mesmo tempo já começa a se evidenciar, através da mesma mídia, aspectos que já comentamos em outro artigo, publicado neste mesmo blog, intitulado “Carne fraca e o caos socioeconômico brasileiro”, e que tratam da gradativa mudança no hábito alimentar da população uma vez que ultimamente tem buscado conhecer o mínimo possível a procedência e a consumir alimentos de origem mais “natural”.
Em meio a essa mudança no consumismo, é pertinente fazermos a abordagem dos aspectos da disponibilização de alimentos que estão à mesa do obidense desde longa data e que se mantém assim até a atualidade, ao mesmo tempo em que foi perceptível a inciativa da administração pública municipal no intuito de assegurar a produção de alimentos orgânicos (sem a utilização de agrotóxicos), garantir a ampliação do volume de alimentos e assegurar a comercialização desse tipo de produto que tanto tem sido objeto de consumo e valorização, inclusive que por ser um produto de origem natural, agrega um melhor valor comercial e em mercados mais amplos e diversificados como o dos grandes centros urbanos, é comum os supermercados terem um espaço específico, reservado a este tipo de alimento.
Claro, que para chegar a ter essa definição os produtos com essas características precisam de acompanhamento técnico e de certificação por parte das instituições com a seriedade que o tema merece, pois em tempos de crise por corrupção, manter a credibilidade institucional e dos fiscais é fundamental.
Neste sentido, tivemos conhecimento de que as inciativas governamentais municipais já se dirigiram para esse fim conforme nos expôs a Ex-Secretária Municipal de Agricultura e Abastecimento, Robenízia Moda que nos diz que “em 2015 iniciou-se o Projeto de Certificação de Produtos Orgânicos no Município através da Secretaria de Agricultura, em que técnicos do Ministério da Agricultura estiveram em Óbidos proporcionando orientações aos produtores sobre como formalizar a criação da Associação de Produtos Orgânicos e levantaram a demanda de agricultores que já desenvolvem o cultivo de hortaliças (alface, couve, cebolinha, coentro…) e demais legumes (jerimum, quiabo, maxixe…). Na oportunidade foi ofertado ainda, um curso de como aprimorar o processo de produção de orgânicos que de maneira ineficiente já é feita por esses agricultores.”
Lembramos que chegou a haver a instalação de um espaço dentro da Feira do Produtor Rural que já servia como local de venda desses produtos, mas, a partir dos ajustes e pintura que houve recentemente nas dependências da Feira, não está ainda definido esse espaço. O bom é termos a convicção que diante da crise da alimentação, termos a certeza de que os produtos da feira em geral apresentam características bastante naturais, sem uso de agrotóxicos, e ainda com a certificação, caso venha a ser finalizado esse projeto, nos sentiremos mais tranquilos com os produtos que consumimos, com toda certeza.

Por Márcio Rubens

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Historiador, Blogueiro e Criador de Conteúdo Digital...

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1 Comentário

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